Joinville recebe R$ 53 milhões em investimentos no aniversário de 174 anos |
Vida e morte de um herói do 13 BC
-
Navios e Portos - Anna, navio mercante de cabotagem - a vapor/motor, de propriedade da Empresa de Navegação Carl Hoepcke adquirido em 1909, assim denominado em homenagem à segunda esposa de Carl Hoepcke, Anna Haendchen, natural de São Pedro de Alcântara onde nasceu em 29 de setembro de 1851, faleceu em Florianópolis no dia 8 de abril de 1929. Informação: Navios e Portos
Capítulo I - Ary Silveira de Souza - Da Redação 1/12/2021 - 19:27 horas - Ao reverenciar a memória do soldado 768 do 13º Batalhão de Caçadores, atual 62º Batalhão de Infantaria homenageamos a todos que honraram a gloriosa farda verde-oliva do "Nosso Batalhão" em todos os tempos.
A história começa no dia 11 de maio de 1918, três anos antes do nascimento do soldado 768, em São José, área da atual região metropolitana de Florianópolis, com o casamento dos jovens Thomaz Silveira de Souza (21) e Maria Francisca Vieira (20), celebrado na Igreja Matriz de São José. Primogênito do casal Etelvino Silveira de Souza e Generosa Nunes de Souza, Thomaz descendia de uma família de oleiros tradicionais da localidade de Ponta de Baixo, em São José. Maria Francisca, que passou a chamar-se Maria Francisca de Souza, era filha de Manoel Severino Vieira e Maria Francisca Vieira. Sua família era natural da localidade de Saco dos Limões, na Ilha de Florianópolis.
Juntamente com alguns dos demais irmãos, Thomaz trabalhava com o pai, proprietário de uma grande olaria que produzia louças de cerâmica. Depois do casamento achou que era o momento de desligar-se da olaria e buscar a independência financeira. Com a ajuda do tio Bertolino Silveira de Souza, seu padrinho de casamento, abriu uma pequena casa comercial.
Neste período, Thomaz e Maria Francisca tiveram os primeiros cinco filhos, quatro mulheres e um homem, o futuro soldado 768 do 13 BC. Em homenagem ao avô paterno, o primeiro filho varão de Thomaz e Maria Francisca que nasceu no dia 4 de novembro de 1921 recebeu nome de Etelvino Silveira de Souza Neto. Durante toda a sua vida não fez uso do complemento "Neto".
Em 1928, quando Etelvino tinha sete anos, Thomaz decidiu residir em Joinville. Diante da dificuldade de viajar com a família e transportar a mudança por estrada de rodagem, Thomaz optou pelo transporte marítimo. A família, totalizando sete pessoas, entre adultos e crianças, mais móveis e utensílios foram transportados numa baleira, de São José até o trapiche Rita Maria, onde embarcaram no vapor "Anna", da Empresa Nacional de Navegação Hoepcke, com destino a Joinville.
No próximo capítulo, a chegada da família em Joinville e como foi infância e adolescência do futuro herói do 13 BC.
Ary Silveira de Souza - Editor do JI Online
Deixe seu comentário